Maria, modelo dos religiosos

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Moacir Beggo

Vila Velha (ES) – A Festa da Penha, que é 100% devocional, reservou um espaço na programação para os religiosos e religiosas homenagearam Nossa Senhora da Penha. Às 7 horas, o Arcebispo de Vitória, Dom Luiz Mancilha Vilela, acolheu o que chamou de “exército de consagrados e consagradas” para a celebração eucarística. Além dos religiosos (as), sacerdotes, seminaristas, participou da celebração o prefeito de Vitória, João Coser.

 A celebração no Campinho teve a coordenação da Conferência dos Religiosos do Brasil e do Seminário Diocesano Nossa Senhora da Penha da Arquidiocese de Vitória. Antes de iniciar a sua homilia, D. Luiz chamou a Ir. Ana Gomes, do Núcleo da CRB no Espírito Santo, para falar da vida consagrada que o religioso professa com faz os votos de castidade, obediência e pobreza.

 “O que o mundo oferece, tantos prazeres passageiros, a vida religiosa consagrada, com o seu voto de castidade, é chamada a testemunhar que o amor é muito maior do que as alegrias desta vida. Com nosso voto de obediência somos chamados a testemunhar para o mundo que só um coração capaz de amar generosamente e na liberdade é capaz de obedecer. E obedecemos porque amamos. E amamos porque sabemos a quem amamos. Com o nosso voto de pobreza, testemunhamos para o mundo que só Deus é a riqueza do nosso coração. Os bens materiais devem nos ajudar a buscar e a nos colocar a serviço do outro”, explicou.

 Segundo D. Luiz, para tudo o que a religiosa falou, existe um modelo: Nossa Senhora. “Ela é toda de Deus.Ela tem o coração todo voltado para nós, para humanidade. É modelo de santidade. Então, os religiosos e religiosas olham com admiração para aquela que nos ensina a amar, a abrir o coração totalmente para Deus, totalmente para a humanidade”, disse.

 Para ele, esse exército religioso de consagrados(as) é o sustentáculo para toda a caminhada da Igreja. “Vocês devem ser para nós modelos orantes, modelos de fé, modelos de amor, modelos de esperança. Como arcebispo desta Igreja, quero em nome de todos, agradecer muito a todos os religiosos e religiosas, inclusive aquelas que estão enclausuradas, pelo enorme serviço que prestam à Igreja”.

 “Meu pedido sincero a vocês: sejam cada vez mais santos, mais santas. Eu sempre digo brincando, uma religiosa triste é uma tristeza. O religioso de mal consigo mesmo é a coisa mais contraditória que pode haver no mundo. Ele tem que olhar para Nossa Senhora das Alegrias e ser alegre. Alegre para dar coragem àquelas pessoas que estão sofrendo tanto no Brasil”, pediu.

 D. Luiz falou da importância da oração na vida do religioso: “Se nós não tivermos esse encontro pessoal com Jesus Cristo, não vamos prestar serviço. Nós podemos ser inteligentes, podemos fazer as coisas direitinho, mas se não formos de Deus, se não formos gente empenhada na santidade, não vai valer nada o que estamos fazendo”.

 No final, falando aos seminaristas, foi duro: “Se não for para ser um padre santo, não seja padre, porque o povo de Deus tem direito ao nosso empenho à santidade”. E terminou pedindo que Nossa Senhora das Alegrias “coloque alegria em cada coração e semblante de religiosos e religiosas”.

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