Frei Pedro: “Respeitar os direitos e a integridade do ser humano, sem hipocrisia”

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Paz e Bem!

A Santa Missa das 11h, deste 5º Domingo da Quaresma, celebrada na Capela do Convento e presidida pelo Frei Pedro de Oliveira Rodrigues, contou com a participação de muitas pessoas, entre turistas, romeiros, devotos e visitantes, apesar do forte calor. Ao iniciar, o Frei pediu que os fiéis se cumprimentassem, desejassem mutuamente um “bom dia”, “boa celebração”, em seguida, conduziu os ritos iniciais.

Ao refletir, na Liturgia da Palavra, a Primeira Leitura (Isaías 43,16-21), a Segunda Leitura (Carta de São Paulo os Filipenses 3,8-1) e o Evangelho de João 8,1-1, Frei Pedro começou dizendo que “vamos nos preparando para o fim da caminhada, da Via-Cruz de Jesus. Assim recordamos os passos, a caminhada quaresmal…” (e fez uma breve recordação dos últimos Evangelhos dos cinco domingos da Quaresma). “A Primeira Leitura de hoje nos lembra que ainda somos muito presos ao passado. Amarrados ao passado, deixamos de viver o presente. Presos, engessados a um passado que não tem mais sentido, nos esquecemos de vivenciar o hoje. O hoje da nossa história, e quais são os desafios que este ‘hoje’ nos lança? De que sejamos geradores de vida. Se ‘ontem’ o nosso passado foi gerador de morte, o nosso ‘hoje’ nos desafia a sermos promotores da vida… Por isso que a Palavra de Deus diz que não deveríamos recordar coisas do passado, não deveríamos ficar olhando para fatos antigos, porque o Senhor a cada dia faz novas as coisas”, afirmou Frei Pedro.

“No Evangelho de hoje, os fariseus presos a lei, engessados na lei, na tradição, chegam para Jesus e dizem: ‘esta mulher foi pega em adultério e a Lei de Moisés diz que tal mulher adúltera deve ser apedrejada até a morte… Que lei é esta?! Ela não se tornou adúltera por querer, foi fruto da sociedade hipócrita, a sociedade da época. E hoje a história se repete… Chega o grupo de puritanos e colocam essa mulher diante de Jesus. Para Jesus não interessa em saber o que ela cometeu, porque tem diante de si, o ser humano… Com toda certeza, muitos daqueles que acusaram aquela mulher, tinham estado com ela, ou seja, tinham contribuído com a exclusão. Foram eles os culpados, os autores da exclusão daquela mulher. Porque se eles a tivessem respeitado na sua integridade, se os direitos daquela mulher tivessem sido respeitados, ela não teria se tornado o que se tornou, mas ficou muito mais fácil condená-la”, explicou o Frei.

Assista a reflexão completa.

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